A Braskem assinou nesta terça-feira (6) um acordo para indenizar pescadores e marisqueiras afetados temporariamente pela restrição do tráfego de embarcações na Lagoa Mundaú, região onde está a mina que colapsou em Maceió. Segundo o acordo, 1.870 pessoas cadastradas no Ministério da Pesca e Agricultura (MPA) estão aptas a receber três salários mínimos, o que equivale a R$ 4.236.
Os pescadores e marisqueiras ficaram impedidos de trabalhar no raio de 1 quilômetro da mina por tempo indeterminado. Eles argumentam que esse trecho da lagoa, uma área de Mangue no Mutange, bairro onde está localizada a maioria das minas da Braskem, era justamente o local mais produtivo. Até esta quarta-feira (7), a lagoa continua interditada para navegação e pesca.
A Braskem terá cinco dias para repassar os valores à Federação dos Pescadores de Alagoas (Fepeal), que ficará responsável por fazer o repasse aos trabalhadores que foram divididos em grupos.
O acordo foi firmado entre a Braskem, a Federação dos Pescadores de Alagoas (Fepeal), Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA) e a Defensoria Pública da União (DPU).
Rompimento de mina
No início do mês, uma das 35 minas abertas pela Braskem para retirar o minério ao longo dos anos, entrou em colapso e se rompeu, dando início a um novo episódio.
Uma das preocupações após o rompimento era a salinização da lagoa e como isso poderia afetar os organismo vivos que habitam nela. Porém, uma análise das primeiras amostras retiradas da Mundaú indicou que não houve alteração significativa na qualidade da água. A conclusão foi apresentada por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Fonte: G1 Alagoas
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